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FINDECT participa de ação que responsabiliza o BNY Mellon pelo rombo de 1,5 bilhão de dólares ao Postalis

Publicado em 27/06/2017 18:09

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A FINDECT, representada pelos companheiros José Aparecido Gandara (Presidente), José Aparecido Rufino (Diretor Jurídico), e o advogado Hudson Marcelo da Silva, participou de reunião, nesta terça-feira (27), em Brasília, para discutir sobre os investimentos do Postalis no BNY Mellon. Também participaram advogados do Postalis no Brasil, e em Nova Iorque, além de Christian Schneider, que está à frente do fundo de pensão dos Ecetistas, e o Procurador Federal, Ivan Marques. O encontro é resultado da denúncia feita nos Estados Unidos, no mês de maio, sobre investimentos que geraram prejuízo de 1,5 bilhão de dólares no Postalis. Os investimentos de risco foram feitos sob orientação do Banco NY mellon.

A vinda de advogados norte americanos do Postalis ao Brasil tem por objetivo buscar a reparação dos danos causados pelo Banco New York Mellon. Segundo investigações em curso nos Estados Unidos, a instituição cometeu crimes financeiros, prejudicando não apenas o mercado, mas a vida de milhares de Trabalhadores beneficiários do fundo de pensão.

A FINDECT, em 2013, fez denúncia junto à PREVIC – órgão que fiscaliza os fundos de pensão no Brasil -, e ao Ministério Público, cobrando intervenção imediata. Após análise da ampla documentação, reunida pela Federação, uma CPI foi aberta para analisar possíveis irregularidades no Postalis, sendo decretada a prisão de diversos responsáveis ligados direta, ou indiretamente, ao Postalis e ao BNY Mellon.

No entanto, os valores do rombo criado no fundo de pensão dos ecetistas não foram devolvidos. Por isso, o Postalis está cobrando judicialmente o valor do prejuízo causado por investimentos de risco, sob orientação do banco de nova iorque. As Federações têm contribuído com as denúncias e com a ação que responsabiliza o BNY mellon pelo valor de 1,5 bilhão de dólares (mais de 5 bilhões de reais), e exige a restituição dos valores ao fundo de pensão.

Denúncia aos órgãos internacionais busca recuperar o dinheiro:

“Nós estamos elaborando uma denúncia ao OECD (Organização para cooperação e desenvolvimento econômico, em português) para que o BNY seja responsabilizado por seus erros. A FINDECT está empenhada, em parceria com o Ministério Público brasileiro, para que o dinheiro levado do nosso fundo de pensão seja devolvido aos Trabalhadores. São mais de 5 bilhões de reais tirados, e quem está pagando essa conta são os ecetistas.”, afirma o presidente da FINDECT, José Aparecido Gandara.

A OECD é um organização não governamental que visa regulamentar e fiscalizar as empresas internacionais para um desenvolvimento sustentável para a economia global. Por isso, a denúncia neste órgão é tão importante.

“Uma vez que a denúncia seja aceita pelo órgão, a imagem do BNY Mellon estará manchada. E é um banco que movimenta dinheiro na casa de trilhões de dólares. Com certeza as provas que estamos apresentando aos órgãos internacionais, com apoio de senadores norte-americanos, farão com que o BNY busque um acordo com o Postalis. Nós já estamos despertando o interesse da imprensa nos Estados Unidos, e esse é apenas o primeiro passo.”, destaca o Diretor Jurídico da FINDECT, e Presidente do SINTECT-TO, José Aparecido Rufino.

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