FINDECT na luta para garantir direito de trabalhadores e familiares no Plano Médico
Publicado em 20/02/2019 09:53
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Em reunião no TST no dia 18 de fevereiro, a Diretoria da FINDECT solicitou negociação sobre a situação de pais e mães e demais aspectos do Plano de Saúde da empresa
A FINDECT foi representada na reunião pelos membros da Comissão de Saúde da Federação. Eles fizeram ponderações ao representante do TST quanto à necessidade de negociação sobre o plano e a situação dos pais e mães.
Entre elas está o valor alto demais cobrado dos ecetistas, cujos baixos salários não suportam tal mensalidade. Muitos estão comprometendo até 70% do que ganham com o custeio Plano de Saúde, pois empresa não pratica limite para o desconto. É impossível arcar com isso. Somar com a coparticipação dos genitores então, é desumano.
Os trabalhadores dos Correios estão sendo expulsos do plano por falta de condições de arcar com seus custos. Na prática, esse direito está sendo destruído. E a empresa piora o quanto pode para acabar com o benefício, interpretando a sentença do TST da forma como ela acha melhor e mais adequado a seus objetivos nefastos.
Dados para análise
Os representantes da FINDECT solicitaram a apresentação dos dados operacionais e financeiros do plano pela Postal Saúde, cujo envio está atrasado. Eles são imprescindíveis para que a equipe contratada pela federação faça um balanço atuarial tecnicamente embasado, que possa ser comparado ao apresentado pela direção do Plano Médico. Sem isso a negociação fica comprometida.
Os lucros publicados pela direção da empresa também devem refletir no financiamento do Plano, como determina a sentença do TST, o que não tem ocorrido. Isso precisa ser analisado e debatido a fundo.
Negociação já!
A FINDECT estará, junto com a FENTECT, na negociação global do Plano Médico no TST, uma vez que a sentença do Tribunal possibilita isso.
O momento e a situação exigem unidade das federações e toda a categoria na luta para resolver o problema do plano de Saúde, financeiro e de atendimento, gerado pela interpretação forçada que a empresa faz da sentença do TST, pelos valores abusivos e impossíveis de pagar pelos Trabalhadores e pelo descaso com o pagamento e a manutenção da rede credenciada.
A situação dos pais e mães no plano é outro agravante que precisa ser resolvido, uma vez que a categoria ganha muito pouco para pagar planos específicos para eles, que nos moldes de mercado chegam a custar mais caro que os salários pagos pela ECT.