Direção militar da ECT ataca categoria com mais uma ilegalidade
Publicado em 28/09/2020 08:45
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Antecipar informação de desconto no contracheque antes do TST publicar as regras é novo terrorismo tão absurdo e ilegal quanto antecipar compensação
A direção da ECT se mantém a margem da lei, certa de terá a condescendência de juízes e ministros e sairá impune mais uma vez.
Há tempos ela não respeita o que tá na legislação e toma medidas sem que as regras estejam definidas em sentenças judiciais ou negociações, que aliás ela se nega a fazer.
A convocação para compensação sem que as regras fossem definidas pelo tribunal nem negociadas com os sindicatos foi um abuso que se repete com essa publicação sobre descontos.
O TST decidiu por desconto e compensação dos dias parados meio a meio. Agora precisa se manifestar sobre quantos dias de greve serão efetivamente considerados. E a negociação com os Sindicatos tem que definir como se dará o desconto e quando. Sem isso, anunciar desconto é terrorismo.
General está em guerra
O chefe da direção militar governista da ECT quer mostrar força. Quer dizer que pode tudo, que faz o que quer. Quer desmoralizar a categoria e deixá-la desanimada para as próximas lutas.
Isso é tática de guerra. O general que nunca arriscou o pescoço e a vida numa guerra de verdade porta-se como se estivesse guerreando contra os trabalhadores dos Correios.
Uma guerra em que o lado dele é o dos donos do capital, dos banqueiros, empresários e transnacionais que querem ficar cada vez mais ricos as custas da miséria do trabalhador.
E que querem a entrega dos Correios e do setor postal brasileiro para ampliar seus negócios e suas fortunas bilionárias.
Eles sempre financiam campanhas eleitorais, elegem seus representantes e usam os governos, e agora um governo militar, para aplicar seus planos e impor suas vontades.
Mas os atuais governantes e seus indicados nos Correios, que se colocam a serviço dos interesses dos exploradores contra os trabalhadores, não vão derrubar o moral da tropa ecetista.
Não vão por medo nem desmoralizar essa categoria guerreira, que já reverteu e venceu tantas batalhas.
A resposta da categoria tem que ser a revolta e o reforço da união, da organização e da luta junto com o sindicato, para dar respostas a altura desses abusadores na hora certa, que vai chegar logo!