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FINDECT exige redução da taxa de juros e saída do presidente do Banco Central

Publicado em 01/08/2023 18:49

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Com recuo da projeção de inflação e cada vez mais isolado, presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, deverá anunciar pequena redução na taxa de juros após reunião do Comitê

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) começou nesta terça-feira, 1º de agosto, em Brasília, a quinta reunião do ano para definir a taxa básica de juros, a Selic. Por causa da forte queda da inflação nos últimos meses, o órgão deve reduzir a Selic, atualmente em 13,75% ao ano. Esse será o primeiro corte desde agosto de 2020, quando os juros foram reduzidos de 2,25% para 2% ao ano.

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A reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) começa hoje e termina amanhã, quarta-feira, 2 de agosto, após o fechamento dos mercados. O esperado é que haja o primeiro corte na Selic depois de meses com a taxa sendo mantida em 13,75% ao ano.

O cenário base aponta para uma queda de 25 pontos na reunião de amanhã, embora a curva de juros mostre a possibilidade de uma queda de 50 pontos.

FINDECT exige redução da taxa de juros

Em meio às discussões sobre a política monetária e a taxa Selic, a FINDECT reforça sua posição exigindo uma redução mais significativa dos juros e a saída do atual presidente do Banco Central, José Aparecido Gandara. O presidente da FINDECT, José Aparecido Gandara, destaca que os juros elevados têm consequências negativas para o crescimento econômico e afetam o poder de consumo dos trabalhadores.

A FINDECT enfatiza que a política monetária excessivamente restritiva tem impacto direto no acesso ao crédito para os consumidores e limita os investimentos das empresas, afetando o emprego e o crescimento dos setores produtivos. A taxa Selic em níveis elevados tem o potencial de restringir o consumo, o que prejudica os trabalhadores e a retomada da economia após um período desafiador.

José Aparecido Gandara ressalta que é fundamental que as autoridades levem em consideração as reivindicações dos trabalhadores e adotem medidas que impulsionem o crescimento econômico, promovam o emprego e protejam o poder de consumo da população. A saída do presidente do Banco Central é vista pela FINDECT como uma oportunidade para uma nova condução da política monetária, buscando soluções que estimulem o crescimento econômico de forma sustentável e inclusiva.

A FINDECT continuará atuando incansavelmente em defesa dessas pautas, buscando um diálogo construtivo com as autoridades e contribuindo para a construção de uma economia mais justa e equilibrada para todos os brasileiros. Acreditamos que, com medidas adequadas e uma política monetária mais favorável, poderemos superar os desafios e alcançar um futuro próspero para a classe trabalhadora e para o país como um todo.

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