FINDECT e centrais sindicais vão às ruas contra os juros altos e a carestia
Publicado em 19/03/2025 18:23
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As centrais sindicais denunciam que a política do Banco Central prejudica o crescimento econômico, a geração de empregos e o poder de compra dos trabalhadores.
Nesta terça-feira (18), a FINDECT esteve nas ruas ao lado das centrais sindicais para denunciar a política do Banco Central, que mantém a taxa Selic em um patamar absurdo, beneficiando apenas os banqueiros e especuladores.
O ato reuniu manifestantes em frente à sede do Banco Central, na Avenida Paulista, em São Paulo, e aconteceu simultaneamente em diversas cidades do país. Os diretores da FINDECT, Ronaldo Leite, Ricardo Adriane e Douglas Melo, representaram os trabalhadores dos Correios e reforçaram a importância da mobilização para pressionar pela redução na taxa de juros do Banco Central.
Atualmente, a taxa Selic está em 13,25%, mas há uma grande preocupação com a reunião do Comitê de Política Monetária (Copom). A expectativa é de um novo aumento, podendo elevar a taxa para 14,25%, o maior índice desde 2016. Essa política de juros altos impede investimentos, encarece o crédito, reduz o consumo e afeta diretamente a geração de empregos.
O secretário de Assuntos Internacionais da FINDECT, Ronaldo Leite, destacou a necessidade de enfrentar essa situação:
“Os juros altos impostos pelo Banco Central travam o investimento na indústria, encarecem os preços e dificultam a geração de empregos. O governo federal, através do presidente Lula, já avançou na redução da carga tributária, como a isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil, mas precisamos ir além. Estamos nas ruas para defender os trabalhadores e pressionar por políticas econômicas que favoreçam a produção e o consumo.”
O presidente da CTB, Adilson Araújo, também fez uma crítica contundente à política do Banco Central:
“Lamentavelmente, o Banco Central age como mordomo da Faria Lima, transformando o Brasil no paraíso do rentismo. Hoje, o país pratica a maior taxa de juros do planeta, sem justificativa econômica plausível. O mundo todo aponta que a saída para a recessão é reduzir juros, mas aqui seguimos atendendo os interesses do capital especulativo.”
Já Josimar Andrade, representante da UGT, reforçou o impacto negativo dessa política na vida dos trabalhadores:
“Essa alta dos juros é um verdadeiro absurdo, pois reduz ainda mais o poder de compra dos trabalhadores e aprofunda a desigualdade econômica.”
A FINDECT segue firme na luta por um Brasil mais justo, com crescimento econômico, geração de empregos e valorização dos trabalhadores! A mobilização é fundamental para pressionar o Banco Central a mudar sua postura e colocar os interesses da população acima dos lucros dos banqueiros.
Basta de juros altos! O Brasil precisa de desenvolvimento, emprego e dignidade para os trabalhadores!