Negociações Coletivas 2017: Primeira reunião deve acontecer no dia 22 de agosto. Momento é de união!
Publicado em 10/08/2017 17:10
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Para dar o pontapé inicial da Campanha Salarial de 2017, a FINDECT foi informada pela direção da ECT que a primeira reunião das Negociações Coletivas deve acontecer no dia 22 de agosto, às 10 horas, em Brasília (confira a carta convite). A Empresa, na semana passada, desmarcou a primeira reunião, programada para o último dia 8, devido à um compromisso na agenda do Presidente dos Correios, Guilherme Campos.
Este ano, a categoria reivindica a reposição integral da inflação, com reajuste salarial linear de R$300,00, além do reajuste nos benefícios em 10%. Os Ecetistas também pedem a Manutenção da assistência médica, (com melhorias no sistema, a fim de evitar novas suspensões e descredenciamentos), Vale Extra (vale peru) no valor de R$ 1.066,09, e Manutenção do calendário de férias, suspenso no mês de março. A Pauta de Reivindicações completa, protocolada pela FINDECT no dia 19 de julho, pode ser conferida aqui!
Momento é de união:
A categoria Ecetista será a primeira categoria a entrar nas Negociações Coletivas após a aprovação da reforma trabalhista, aprovada pelo congresso no dia 11 de julho . O Presidente da FINDECT afirma que a categoria deve estar unida e atenta ao chamado dos Sindicatos para a luta, se for necessária.
“Nós apresentamos a pauta de reivindicações, construída no VI Congresso da FINDECT, à presidência dos Correios. Sabemos que a negociação não será, mais uma vez, fácil. O Governo Federal sinaliza para a retirada dos nossos direitos e benefícios. A categoria Ecetista responderá com muita luta e união, como sempre faz. Nós vamos a mesa de negociações, e lá, não aceitaremos nenhum corte ou retrocesso”.
Gandara afirma, ainda, que os direitos historicamente conquistados, e “justamente merecidos”, segundo ele, são resultados de anos de lutas e união da categoria.
“Estou nos Correios desde 1978, e dentro do movimento sindical desde 84, nas antigas associações. Passamos por uma ditadura, grandes greves e milhares de demissões, para conquistar uma assistência médica digna, um vale-alimentação que dê suporte a nossas famílias, e outros benefícios. Nosso salário foi sendo substituído por benefícios. Em troca, hoje somos a categoria que recebe o menor salário, quando comparado a outras a nível nacional. Por isso, por toda esta luta, sangue e suor Trabalhador derramados, nós vamos lutar, até o fim, para manter essas conquistas!”