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Aposentados encontram apoio nas agências dos Correios para consultar e contestar descontos indevidos do INSS

Publicado em 04/06/2025 15:57

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Mais de 300 mil beneficiários já buscaram atendimento nas agências da estatal; ação reforça o papel estratégico dos Correios como empresa pública a serviço do povo

Desde sexta-feira, 31 de maio, os Correios estão prestando um serviço fundamental à população brasileira: o atendimento presencial a aposentados e pensionistas prejudicados por descontos indevidos em seus benefícios do INSS. A ação é fruto de uma parceria entre o INSS, o governo federal e os Correios, e representa mais uma prova concreta de que a estatal é essencial para garantir o acesso universal e digno aos serviços públicos.

O escândalo dos descontos não autorizados por associações mobilizou o país e provocou indignação. Para muitos beneficiários, o canal digital do INSS não foi suficiente para resolver os problemas, e a alternativa presencial passou a ser a única forma viável de buscar respostas. É nesse momento que os Correios mostram sua força: a empresa pública está oferecendo atendimento nas agências espalhadas por todo o Brasil, inclusive nos locais mais distantes e vulneráveis, onde nenhuma empresa privada chega.

Em apenas alguns dias, mais de 300 mil beneficiários já procuraram os Correios. Nas agências, os aposentados e pensionistas podem consultar se houve algum desconto no seu benefício, contestar descontos não autorizados; confirmar se algum desconto foi autorizado e acompanhar o resultado da contestação (após 15 dias úteis).

Apesar de algumas instabilidades no primeiro dia — compreensíveis diante da urgência e da escala da operação — o atendimento foi rapidamente estabilizado. Hoje, com filas reduzidas, rapidez e acolhimento, os atendentes comerciais dos Correios estão dando exemplo de eficiência e compromisso com a população.

Essa resposta só é possível porque os Correios são uma empresa pública com presença nacional em todos os 5.570 municípios do Brasil. Nenhuma empresa privada teria estrutura, capilaridade e interesse em prestar esse tipo de serviço em larga escala — principalmente onde não há retorno financeiro. Essa realidade reforça o que os sindicatos sempre denunciaram: privatizar os Correios é excluir os mais pobres e fragilizar os serviços públicos.

A FINDECT e os sindicatos filiados seguem atentos e firmes na defesa dos Correios públicos, cobrando da direção da empresa melhores condições de trabalho, respeito aos direitos, valorização da categoria e o reconhecimento do papel social da estatal.

O atendimento aos aposentados afetados por fraudes nos benefícios demonstra que os Correios não são apenas uma empresa de entregas: são um instrumento do Estado brasileiro para garantir cidadania, justiça social e acesso à informação.

Privatizar é apagar essa função pública. Defender os Correios é defender o povo. A luta continua!

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