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Serviço Público e Estatais: Mesmo sendo essenciais para o povo, Bolsonaro tem como meta as privatizações

Publicado em 02/09/2022 19:13

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O sucateamento promovido nos Correios, como forma de preparar para uma privatização, não foi um caso isolado. O atual governo fez o mesmo em todas as estatais. Algumas ele conseguiu encaminhar para a venda, como a Eletrobrás. Em outras foi derrotado pelos trabalhadores, como no caso da ECT.

O que está por trás dessa política é a defesa do neoliberalismo, que quer estado mínimo e tudo privatizado, nas mãos de empresários que lucram cobrando do povo por serviços já pagos com impostos. Para o povo pobre trabalhador, tudo piora sem estatais.

Privatizar significa destruir o patrimônio construído com dinheiro do povo, de empresas estratégicas para a economia, a segurança e o funcionamento do país, entregando-o para empresários nacionais e estrangeiros extraírem lucros.

Os principais alvos são os Correios, a Petrobrás e a Eletrobrás.

A entrega do Pré-Sal e das refinarias do país às grandes petroleiras e alinhamento dos preços dos combustíveis ao mercado internacional está nesse contexto. Isso fez explodir os preços e aumentar os lucros da Petrobrás, que já não é estatal pura e tem ações na Bolsa de valores. Os acionistas encheram os bolsos com dividendos bilionários enquanto o povo sofre com a inflação.

Desmonte dos ministérios e dos serviços públicos

Esse governo foi muito além do ataque e do sucateamento das estatais para privatizar, e da precarização do serviço público e estatal oferecido à população que isso provocou.

Ele desmontou os serviços públicos, sobretudo educação, saúde e pesquisa científica.

O desmonte da educação pública envolveu desvios e cortes sucessivos de verbas e paralisação do MEC, que foi aparelhado para desviar recursos como mostrou o escândalo com pastores evangélicos que levou à demissão de um ministro. Isso paralisou as ações e políticas e envolveu a pasta em corrupção, tudo para favorecer a educação privada.

O desmonte do SUS em favor da medicina privada foi flagrante.

A saúde perdeu recursos e estava avançando rapidamente para a terceirização generalizada antes da pandemia. Nesse período a importância do SUS foi reconhecida, mas ele continuou perdendo verbas e sofreu com o negacionismo, como se viu no caso da vacina e do combate à COVID de maneira geral.

O caso do presidente defendendo o uso da cloroquina, mundialmente reconhecida como ineficaz, e colocando o exército para produzir, foi um escândalo tão grande quanto a tentativa de compra de vacina superfaturada da Covaxin.

O desmonte das universidades públicas e da pesquisa científica está ligado à educação e à saúde, como também ao desenvolvimento tecnológico e industrial do país. Houve supressão de verbas para a manutenção das universidades e para a pesquisa científica. Isso levou à diminuição das vagas, à falta de docentes e doutores e à paralisia da pesquisa e desenvolvimento de medicamentos e tecnologias em geral, que dependem da pesquisa científica.

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