CTB 18 anos: central classista que defende os Correios, os trabalhadores e a soberania nacional
Publicado em 12/12/2025 16:00
Fonte:
A Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) completa 18 anos de existência, trajetória iniciada em 12 de dezembro de 2007 durante um congresso marcante em Belo Horizonte que reuniu 1.500 sindicalistas.

Esse ato fundacional representou a consolidação de uma alternativa classista, combativa e profundamente comprometida com os interesses da classe trabalhadora, em um momento decisivo da história nacional.
Desde então, a CTB cresceu, se fortaleceu e tornou-se a segunda maior central sindical do Brasil, com mais de 1.400 entidades filiadas. Sua presença internacional se consolidou através da FSM e da União Internacional dos Sindicatos, reforçando o compromisso da central com o internacionalismo e com a luta global por direitos e justiça social.
Ao longo de quase duas décadas, a CTB esteve na linha de frente contra ataques aos serviços públicos, combateu a precarização, defendeu a democracia e contribuiu para importantes vitórias políticas e sociais. Sua atuação durante a pandemia foi firme e solidária, denunciando condições inseguras e reivindicando políticas de proteção aos trabalhadores essenciais.
No setor postal, sua participação foi estratégica. A CTB apoiou a resistência nacional organizada pela FINDECT e pelos sindicatos filiados, atuando no Congresso e nos debates públicos para impedir a privatização dos Correios. Foi uma voz firme, coerente e decisiva para que a empresa permanecesse pública e estatal.
Hoje, a CTB continua participando das discussões sobre o futuro da empresa, defendendo investimentos, ampliação de serviços, modernização e, sobretudo, respeito aos direitos dos trabalhadores, que são a espinha dorsal do Correio público.
“A CTB faz parte das vitórias que construímos. Seus 18 anos são marcados por coragem, coerência e compromisso real com a classe trabalhadora. A FINDECT tem orgulho dessa parceria e segue unida na luta pelos Correios públicos e pelos direitos dos ecetistas”, declara José Aparecido Gandara, presidente da FINDECT.
