28 de Junho – Dia Internacional do Orgulho LGBTI+: respeito, visibilidade e dignidade para todes

O dia 28 de junho marca o Dia Internacional do Orgulho LGBTI+, uma data histórica que reforça a luta por igualdade, dignidade e respeito às pessoas LGBTI+ em todo o mundo. Essa data nasceu em referência à Revolta de Stonewall, ocorrida em 1969, em Nova Iorque (EUA), quando a comunidade LGBTI+ resistiu às violências e opressões sistemáticas sofridas pela polícia e pela sociedade. Desde então, tornou-se um símbolo da resistência e da conquista de direitos.

Neste ano, o tema da Parada do Orgulho LGBTI+ de São Paulo foi “Envelhecer LGBT+: Memória, Resistência e Futuro”, e levou mais de 4 milhões de pessoas às ruas da Avenida Paulista. O tema é um importante chamado para o reconhecimento do direito ao envelhecimento com dignidade dessa população, muitas vezes invisibilizada pelas políticas públicas e pela sociedade.

Estudos recentes apontam que o envelhecimento da população LGBTI+ está cercado de desafios: solidão, falta de políticas específicas, preconceito, dificuldade de acesso à saúde e impactos profundos na saúde mental. Além disso, o Brasil segue entre os países com maior número de mortes violentas motivadas por LGBTQIA+fobia. Segundo o Grupo Gay da Bahia, em 2024, centenas de pessoas LGBTI+ foram assassinadas, e a expectativa de vida de pessoas trans no país ainda gira em torno dos 35 anos.

Diante dessa realidade, a FINDECT e seus sindicatos filiados reafirmam seu compromisso com a defesa da diversidade, do respeito às identidades e da promoção de um ambiente de trabalho mais justo, acolhedor e seguro para todas, todos e todes.

Lutar por direitos trabalhistas também é lutar por inclusão, equidade e respeito às diferenças. O movimento sindical tem papel fundamental no combate a todas as formas de discriminação, seja ela de orientação sexual, identidade de gênero, raça, classe, idade ou qualquer outra.

É fundamental que os sindicatos e os trabalhadores se unam para enfrentar o preconceito, cobrar políticas públicas inclusivas e construir espaços mais humanos e democráticos, onde cada pessoa possa viver sua identidade plenamente, com liberdade e segurança.

Neste 28 de junho, dia de resistência e de orgulho, deixamos um recado claro: não há justiça social sem diversidade. E não há dignidade sem respeito.