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À espera das decisões do TST, atos e piquetes fortalecem a greve

Publicado em 01/09/2020 22:00

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Enquanto aguardam a comunicação oficial do despacho da Ministra relatora sobre os descontos indevidos e ilegais promovidos pela ECT e a data do julgamento, os Sindicatos da filiados à FINDECT promovem a mobilização em busca do fortalecimento da greve e convocam todos os ecetistas a participarem na luta e ajudarem a ampliá-la!

Cientes de que a força da greve é fator determinante para os trabalhadores obterem resultados favoráveis nas negociações e no julgamento, as direções dos Sindicatos filiados à FINDECT promovem mobilizações em suas bases para trazer mais companheiros para a luta, e junto à população, para ganhar apoio.

Em Bauru, o Sindicato convocou um ato solidário na manhã desta terça-feira (01/09). Reuniu os trabalhadores em frente à Superintendência Regional dos Correios e todos seguiram em carreata até o Hemonúcleo do Hospital de Base para um mutirão de doação de sangue.

A exemplo do que ocorrera em São Paulo na semana anterior, no ato solidário com doação de sangue no Hospital das Clínicas, o ato em Bauru foi uma forma de contribuir com a sociedade, alertar para o que está ocorrendo com os Correios, pedir e ganhar apoio da opinião pública.

No Maranhão, os Trabalhadores dos Correios se reuniram em frente à sede do SINTECT-MA na manhã desta terça-feira (01/09), para protestar e dialogar com a população. Na quarta o sindicato convocou todos os grevistas para um ato em frente da AC Cidade Operária, às 8h00.

No Rio de Janeiro, o Sindicato mobilizou os trabalhadores em diversas unidades de trabalho e realizou ato com distribuição de carta aberta à população no bairro da Tijuca, na capital, e fez o mesmo no interior do estado, no Centro da cidade de Itaperuna, onde contou com apoio dos estudantes locais.

Em São Paulo e Tocantins os dirigentes sindicais e os trabalhadores em greve se concentraram na realização de piquetes na entrada de setores em que ainda há alguma resistência à paralisação, para explicar a importância da greve total da categoria para manter os direitos e os empregos.

A greve continua e precisa estar mais forte a cada dia, até o julgamento do Dissídio Coletivo pelo TST. A mobilização total dos trabalhadores é uma das únicas formas de obrigar o general Floriano Peixoto a negociar e ceder e de mostrar aos ministros do TST e para a população a situação desesperadora da categoria e almejar uma vitória.

Todos na luta! A greve tem que ser total!

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