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Amazônia arde em seu dia e governo quer poder para destruir mais

Publicado em 05/09/2020 13:22

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A proposta de REFORMA ADMINISTRATIVA do governo dá poderes ao Presidente da República para extinguir órgãos como o IBAMA e o SIPAM e aprofundar a destruição do principal bioma do país, uma riqueza da humanidade essencial para o futuro e a sobrevivência das espécies, inclusive a humana.

Não é casuísmo que o governo tenha inserido na sua proposta de reforma administrativa a prerrogativa para o Presidente da República reorganizar a administração, transformar e acabar com cargos e órgãos públicos sem o aval do Parlamento.

Desde a campanha eleitoral o atual presidente expôs seu caráter conservador de ultradireita, com incentivo a discriminações e à ação de agressores raciais, LGBTfóbicos, machistas e misóginos.

A discriminação do povo indígena e o incentivo à grilagem de suas terras e à queimada das florestas é parte dessa empreitada reacionária, direcionada a destruir direitos e espaços socias e democráticos duramente conquistados pelas populações e dar liberdade total aos interessados unicamente nos lucros que a destruição promovida lhes trará.

A Amazônia sofre as consequências

Apesar de o Ministério do Meio Ambiente afirmar que nos últimos dez anos o desmatamento caiu, a Amazônia tem vivido uma intensa destruição com aumento da derrubada de árvores para extração de madeira, avanço da mineração sobre áreas protegidas e indígenas, criação de hidrelétricas, além do crescimento dramático das queimadas que devastam a floresta para dar espaço à criação de pastos e desenvolvimento da agricultura, como é o caso das plantações de soja.

O dia da Amazônia surgiu como uma forma de chamar a atenção para esse bioma e alertar a população sobre a destruição da floresta e como ter desenvolvimento sem acabar com essa importante fonte de biodiversidade.

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