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Os assassinatos da Covid e a morte das estatais

Publicado em 06/05/2021 14:23

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Não comprar vacinas, negar a gravidade da doença e a importância do distanciamento foram atitudes do governo que levaram a mais de 400 mil mortes até agora, assim como a privatização de estatais essenciais para o povo brasileiro vai levar a quebra de direitos, impactos negativos na economia, aumento do desemprego e ainda mais gastos para o próprio governo. Por que isso tudo?

Não comprar vacinas, promover remédios sem eficácia contra a doença, atuar contra o distanciamento social e o lockdown e pregar que a economia está acima da vida são crimes que levaram o país à posição de pária do planeta e sua população ao desespero do adoecimento e da morte por Covid e ao desânimo.

Nesse sentido, a CPI da Covid é uma chama de esperança para o povo brasileiro. As atitudes negacionistas do governo Bolsonaro têm de vir à tona. A situação tem que ser resolvida agora. A previsão é de que o país chegue a 500 mil mortes por Covid em agosto. Não dá para esperar 2022.
Por quê?

Essa é a pergunta central. Por que o presidente e seus ministros agem assim? Por que deixaram a situação chegar a esse ponto?

Há várias respostas. Uma delas é que Bolsonaro prega o caos de olho na reeleição. Seu governo é destrutivo. Não tem política industrial e econômica, o que aumenta o desemprego e afunda a economia nacional.

Ele atua para destruir todos os avanços democráticos conquistados pelo povo brasileiro, sobretudo para as minorias. É um governo retrógrado nos costumes e neoliberal na economia. Por isso o caos da Covid cria um ambiente que o favorece e ele atua como um bolsovírus.

Outra resposta, que mais interessa aqui, é que ele, além de olhar para si próprio, quer agradar o empresariado e os bancos acabando com direitos e reduzindo salários para aumentar seus lucros. Dai vem a pregação contra o distanciamento, a favor da economia e contra a vida, o favorecimento das empresas nas demissões e diminuição salarial, reformas como a da previdência, entre outros.

Daí também vem as privatizações.

Correios, o que é essencial para o povo não se vende

Privatizar as estatais é tão destrutivo quanto todas as demais ideias, medidas e mentiras do governo Bolsonaro. E visa sobretudo a atender aos interesses dos empresários e banqueiros que querem controlar a parte lucrativa do setor postal para extrair lucros.

Se o governo destruir os Correios, os trabalhadores, a população e o país só perdem.

Os ecetistas perderão seus empregos e os que forem mantidos nas empresas privadas serão precarizados e uberizados. A população das áreas periféricas das grandes cidades e dos mais de 5 mil municípios interioranos de difícil acesso e que não geram lucros ficarão sem atendimento e sofrerão um apagão postal. O país perderá uma estatal impulsionadora da economia e o próprio governo gastará muito mais com serviços como a entrega de vacinas, medicamentos, provas do Enem e livros didáticos.

O impacto na economia vai além

As milhares de empresas nacionais que vendem seus produtos no comércio eletrônico precisam da eficiência e do alcance dos Correios, dos seus produtos direcionados a elas e seu preços mais baixos.

Sem isso, ficam nas mãos dos operadores privados. Vão pagar mais e perder na concorrência para as grandes empresas e as transnacionais. A maioria vai falir e os empregos que geram vão desaparecer.

Isso aumentaria a crise do desemprego que já atinge 14 milhões de brasileiros. E a “insegurança alimentar”, ou a fome que voltou ao país e já atinge metade da população, que não sabe se vai conseguir dinheiro para pôr comida na mesa da família no dia seguinte.

Defenda os Correios junto com a FINDECT e seu Sindicato

A Campanha da FINDECT e dos Sindicatos filiados em defesa dos Correios públicos está forte e alcançando resultados. Apoie e participe. Acesse “#Correios, o que é essencial para o povo não se vende!” a partir de portal, perfis no Facebook, no Instagran e no Youtube.

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