Desafios do Plano de Saúde, Concurso Público e Postalis são destacados pelo presidente dos Correios em balanço de gestão transmitido para todas as regionais do Brasil
Publicado em 23/05/2023 18:40
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O presidente dos Correios, Fabiano Silva, apresentou um resumo de seus 100 dias de gestão, destacando os desafios enfrentados em relação ao Plano de Saúde, Concurso Público e Postalis.
Durante o evento, Fabiano Silva elogiou o presidente Lula por ter retirado a ECT da privatização e destacou o retorno do diálogo com os representantes dos sindicatos.
Em relação à Postal Saúde, ele informou que solicitou um estudo para retornar os aposentados ao plano de saúde e que discutirá isso com os sindicatos nas negociações coletivas que estão prestes a começar.
A FINDECT avalia que é importante destacar que os trabalhadores precisam urgentemente debater a questão do plano de saúde, que se torna cada vez mais inviável devido ao alto custo do plano em relação aos baixos salários. A retirada de 50 cláusulas no governo Bolsonaro foi preponderante para a saída de muitos funcionários do plano de saúde em um momento de grave crise sanitária.
Fabiano em sua exposição, também informou seu compromisso em trabalhar para pagar os R$ 2 bilhões que a ECT deve ao Postalis (BD Saldado) em relação ao RTSA. Além disso, ele falou sobre questões tributárias e mencionou que há vários impostos que a ECT paga e que não deveria pagar. Uma auditoria interna sobre isso está em andamento.
Outra questão importante é o concurso público. Ao longo dos anos, após um sucateamento proposital visando a privatização, o efetivo dos Correios foi drasticamente reduzido. Para concorrer com o mercado, os Correios precisam de efetivo e investimento em tecnologia e garantia dos direitos dos trabalhadores.
A FINDECT avalia positivamente a gestão de Fabiano Silva, que tem sido transparente e dialogado com os sindicatos filiados, avançando em discussões importantes para os trabalhadores.
A nossa expectativa dessa Campanha Salarial é de diálogo na negociação para reconquistar os inúmeros direitos retirados, melhorias no plano de saúde e mudar esse quadro que se encontra as unidades com defasagem de funcionários. Fortalecer os trabalhadores é fortalecer também os Correios como empresa pública.
A categoria segue mobilizada e preparada para dialogar e principalmente para lutar, já que nos últimos anos foi duramente penalizada com ataques que retiraram seus direitos e quase privatizaram os correios.