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Governo Bolsonaro e Correios agem com maldade e empurram custos do plano de saúde aos trabalhadores

Publicado em 04/01/2020 13:21

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Após recorrer ao STF, governo Bolsonaro e direção da Correios alteram de forma ilegal e inaceitável o  custeio do plano de saúde, ECT comunicou aumento de quase 100% no valor das mensalidades e coparticipação; somente com uma mobilização forte é possível parar os ataques aos direitos trabalhadores.

Não é de hoje que a equipe do governo Bolsonaro e a direção dos Correios, querem se livrar do “custo” do plano de saúde e massacrar os trabalhadores, afrontando sem respeito algum a categoria, comunicando através do primeira hora um reajuste que quase dobra os valores de mensalidade e coparticipação. Desrespeito total aos trabalhadores e suas famílias!

A FINDECT e Sindicatos filiados orientam que nenhum trabalhador ou trabalhadora se desligue do plano de saúde, vale ressaltar que a liminar do STF concedida à empresa ainda é objeto de recurso e julgamento.

Pelas regras atuais do plano de saúde reafirmadas no julgamento de outubro/19 do Dissídio coletivo de greve 2019/21 no TST, os Correios arcam com o custeio de 70% das despesas do plano, e os trabalhadores, 30%. A porcentagem relativa aos trabalhadores é mantida por meio mensalidades que variam de 2,5% a 4,4% do valor dos salários, mais 30% de coparticipação nos procedimentos médicos.

O novo modelo de custeio informado pelos Correios, impõe a paridade no custeio financeiro do plano e joga nas costas dos trabalhadores um expressivo aumento no valor de mensalidades, muito acima da inflação, algo que diante dos baixos e defasados salários dos ecetistas, enfrentarão dificuldades para manter ativo o plano de saúde.

Apesar do judiciário se encontrar em recesso, o departamento jurídico da FINDECT estará reunido para debater e tomar todas as medidas jurídicas possíveis. Vale lembrar que os jurídicos das federações ingressaram com recurso no STF com o objetivo de barrar a mudança no custeio do plano imposta pela liminar concedida pelo Ministro do STF, Dias Toffoli.

A FINDECT também notificou o Ministro-presidente do TST do não cumprimento da sentença normativa determinada pelo pleno do TST em julgamento de outubro/19.

A atitude covarde do governo Bolsonaro e da direção da ECT, demonstra que esse governo tem ódio dos trabalhadores dos Correios e de suas famílias. É preciso resistir!

O ano de 2020 começou conturbado, e só com uma ampla e forte mobilização dos trabalhadores e trabalhadoras será possível barrar os ataques do governo Bolsonaro aos nossos empregos e direitos.

Nos próximos dias, a FINDECT estará divulgando um calendário de ações nas suas bases com o objetivo de organizar a resistência e fortalecer a luta contra a retirada de direitos.

Informativo Findect 001/2020
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