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Dia Internacional da Mulher: mês é de luta contra a violência, desigualdades, retrocessos e pelo empoderamento e protagonismo feminino

Publicado em 07/03/2022 15:56

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● A secretaria de mulheres da FINDECT parabeniza todas as companheiras pelo 8 de Março, Dia Internacional da Mulher, e destaca a importância de ampliar os debates junto à categoria e à sociedade quanto à emancipação social das mulheres, ao feminicídio e outros problemas enfrentados por elas, à importância das políticas públicas de incentivo e apoio, bem como de uma legislação clara em combate às desigualdades, à misoginia e à violência!

Em defesa da vida, da democracia, da justiça social e de direitos!

O 8 de Março é um dia para reforçar o combate social à discriminação e à violência que as mulheres sofrem num mundo majoritariamente patriarcal e machista e pelo empoderamento feminino!

É um dia de combate às discriminações e diferenças. De dizer não à violência doméstica e social e ao feminicídio que se mantêm como pragas sociais.

De exigir que sejam abertos cada dia mais horizontes e perspectivas na vida, nos estudos, no trabalho, dando liberdade para as mulheres escolherem seus caminhos com segurança e base de apoio, sem serem vitimadas pela discriminação e pelo assédio moral e sexual.

Fazer do 8 de março um dia de luta é contribuir para a emancipação da mulher. Isso assusta o universo masculino acostumado a posições de poder.
Mas angaria muitos parceiros que sabem respeitar a igualdade de direitos, que estão juntos na luta por espaço, suporte e base para isso. Ao lado das mulheres, esses homens são muito importantes para o avanço da luta pela igualdade de gênero.

Representação feminina

A luta pela destruição de estereótipos femininos é essencial para trazer as mulheres ao protagonismo social no trabalho, nas universidades, à frente das famílias, das escolas, das empresas, de tudo, inclusive dos partidos políticos.

A representação política da mulher precisa crescer para ajudar suas conquistas a serem reconhecidas, cristalizadas e institucionalizadas.

Sobretudo nesse Brasil que passa por um embate histórico.

Que assiste ao fortalecimento de uma extrema direita difusora da desconstrução de caminhos e ideias duramente edificados, da destruição de direitos e espaços democráticos que vieram com anos de luta, da reação a qualquer avanço que envolva o universo das mulheres, dos LGBTI+, dos grupos raciais historicamente discriminados, de idosos e crianças, entre outras minorias sociais.

Dificuldades à parte, os avanços se mostram em todos os lugares em que as mulheres estão atuando.

Mas é justamente nos espaços de poder político que eles sofrem maior resistência. Os homens ainda ocupam a maioria absoluta dos cargos. Sustentam o domínio do poder de decisão na formulação de leis que promovem e validam conquistas e direitos.

Apesar de representar cerca de 53% de todo o eleitorado brasileiro, elas continuam minoria nos cargos eletivos. E isso precisa mudar para que venham mais avanços na luta das mulheres por igualdade de direitos.

Essa luta é de homens e mulheres que almejam um futuro com mais justiça e igualdade social. Essa é uma das prioridades da FINDECT e dos Sindicatos.

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