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ECT pretende investir nas obras do Trem-Bala

Publicado em 07/08/2013 17:52

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Em carta enviada ao Ministério da Fazendas, a Direção dos Correios informou que pretende participar da concessão para a construção e uso do trem bala que deve ligar as cidades de Campinas, São Paulo e Rio de Janeiro. O texto diz que a Empresa pretende participar de forma indireta, ou seja, não será concorrente no leilão, mas se associará com os vencedores das licitações. O documento não fala sobre valores mas expõe a intenção da ECT.

Segundo o jornal O Estado de São Paulo, o apoio da ECT ao negócio será de ao menos R$ 100 milhões. O valor máximo será de 20% do capital da empresa que controlará o trem bala ou 30% do capital próprio relativo à concessão, o que for menor. O BNDES também tem interesse em participar da ação. O leilão será realizado no dia 19 de Setembro e de acordo com os responsáveis, não haverão novas mudanças na data.

Percurso definido para o Trem-Bala

Em meio a tempos fechados em que a Empresa empurra a PLR ao seus moldes, faz mudanças nefastas na assistência médica, enfrenta crise financeira em seu Fundo de Pensão e tantas outras atitudes deploráveis, a Direção dos Correios se enxerga na possibilidade de participar de um leilão de uma obra faraônica que mesmo antes de sair do papel já falhou em sua primeira missão. Para aqueles que não recordam, o “Trem-bala” entre Campinas e Rio de Janeiro era uma obra que um dia foi prevista para a Copa do Mundo. Seu leilão já foi adiado quatro vezes nos últimos seis anos enquanto seus custos permanecem recheados de zeros que engordam a conta total.

Ao invés de focar nos seus problemas internos, palpáveis e que necessitam de soluções urgentes, a ECT mira mais negócios sombrios que podem gerar mais problemas financeiros para a instituição. Os trabalhadores enfrentam todos os tipos de dificuldades enquanto vemos uma direção em parceria com o Governo Federal bolando planos que decepcionam todos aqueles que envergam o título de funcionários da ECT.

É necessário um basta nos abusos desta diretoria que apresentou uma incrível habilidade de desapontar seus funcionários com as mais autoritárias decisões.

 

 

 

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