FINDECT dá a largada para Campanha Salarial 2018
Publicado em 07/06/2018 22:00
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Na tarde desta quinta-feira (07), na sede dos Correios, em Brasília, a Federação Interestadual dos Sindicatos de Trabalhadores e Trabalhadoras dos Correios (FINDECT) participou de reunião com a nova presidência da Empresa, na qual o presidente Carlos Roberto Fortner expôs para a representação dos trabalhadores o seu projeto de gestão.
O presidente Fortner reiterou a exposição feita no Senado Federal, em audiência ocorrida em maio passado, quando falou sobre os estudos em andamento que visam reestruturar a Empresa, mas que nenhuma medida como o fechamento de agências ocorrerá até que haja a conclusão do processo de estudos e discussão entre a diretoria.
A FINDECT, representada por seu presidente José Aparecido Gimenes Gandara e pelos presidentes dos dois maiores sindicatos do país, Elias Brito (Diviza) de São Paulo e Ronaldo Martins (Ronaldão) do Rio de Janeiro, protocolizou a pauta de reivindicações da categoria para a Campanha Salarial de 2018, dando o pontapé inicial para as mobilizações em defesa dos direitos e salário dos trabalhadores e trabalhadoras dos Correios.
“Fizemos um debate importante quando, mais uma vez, cobramos do novo presidente o seu posicionamento sobre o fechamento de agências e a demissão de funcionários. Além disso, foi questionado e cobrado o fim da implantação da Distribuição Domiciliar Alternada – DDA”, registrou o presidente da FINDECT.
Na entrega da pauta dos trabalhadores e trabalhadoras dos Correios, Gandara destacou a importância da manutenção das conquistas históricas da categoria no Acordo Coletivo de Trabalho e o aumento salarial que permita elevar o poder de compra dos trabalhadores ecetistas.
“Mais uma vez teremos uma negociação difícil. Na verdade, nunca foi fácil. Entretanto, confiamos na unidade dos trabalhadores, afinal essa sempre foi a nossa arma para assegurar nossos direitos”, afirma o presidente Gandara.
Elias Brito (Diviza), presidente do SINTECT/SP disse que a categoria preparada para lutar pela conservação dos direitos e salários dignos para a categoria. “Estamos diante de um governo que prioriza a retirada dos direitos dos trabalhadores e o desmonte do patrimônio público. Os trabalhadores de São Paulo, no entanto, estão acostumados a nadar contra a maré e por isso, vamos lutar para garantirmos um Acordo Coletivo de Trabalho favorável à categoria”, garante Diviza.
O presidente do SINTECT/RJ, Ronaldo Martins destacou que o resgate da credibilidade dos Correios deve ser uma via de duas mãos. “Ninguém mais do que nós, trabalhadores e trabalhadoras, temos o compromisso com a saúde financeira da empresa, pois somos nós que fazemos o funcionamento dos Correios. Precisamos ser valorizados e respeitados em nossos direitos e salários e para isso estaremos unidos e lutando por um bom ACT”, afirmou.
Sônia Corrêa Correspondente da FINDECT em Brasília