Siga nas redes

FINDECT questionará nova proposta do TST

Publicado em 26/10/2017 20:15

Fonte:


Proposta apresentada mantém ataques aos direitos da categoria, com a exclusão de pais e mães

A diretoria da FINDECT reuniu-se, nesta quarta-feira (25), em São Paulo, para debater a nova proposta para a assistência médica da categoria, apresentada pelo Vice-Presidente do TST, Ministro Emmanoel Pereira, no último dia 16. A proposta prevê a exclusão de pais e mães do plano de saúde, além da cobrança de mensalidade e aumento no valor da coparticipação em consultas e exames.

Após longo debate, com a participação do departamento jurídico da Federação, e considerações de dirigentes de todas as bases dos Sindicatos filiados (São Paulo, Rio de Janeiro, Bauru, Maranhão e Tocantins), as dúvidas sobre a proposta superaram as certezas. Não há informações sobre como será cobrado a coparticipação (salário base, rendimento bruto, ou líquido), e nem o que acontecerá com os pais e mães, tão importantes para os Trabalhadores e Trabalhadoras Ecetistas em todo o país.

Por isso, o jurídico da FINDECT irá se manifestar judicialmente solicitando maiores informações sobre a proposta apresentada pelo TST. Não há como avaliar algo que não está esclarecido, e seria imprudente levar uma orientação da Federação para os Trabalhadores quando há diversas dúvidas e questionamentos. A situação é delicada, e se trata de um benefício de grande necessidade para a categoria, e não pode ser avaliada pela metade. O jurídico e a Diretoria da FINDECT já participaram de reunião, no último dia 18, com os técnicos do TST. No entanto, as informações ainda não estão claras sobre o assunto.

Proposta desconsidera reivindicações da categoria:

Ao final dos trabalhos da comissão paritária de melhorias no plano de saúde, a FINDECT, através de seus representantes na comissão (Anézio Rodrigues, André Ramos Gasperoni, Luiz Alberto Bataiola, Manoel Feitoza, Maxy Hellen, Silvana Regina e Wilson Araújo), apresentou propostas que previam maior participação dos Trabalhadores na fiscalização dentro da assistência médica da categoria. Além disso, a Federação pede o retorno da gestão do plano para o RH da Empresa. São pontos de grande importância, dentre diversos outros colocados pela comissão, que não foram considerados pelo TST na elaboração da proposta.

Ao todo, foram mais de 60 sugestões que levariam à diminuição de gastos no plano, e melhorias no atendimento. Na prática, o que a proposta fará hoje é “abrir a torneira, sem fechar o ralo”, ou seja, aumentará a contribuição dos Trabalhadores, sem diminuir os gargalos que geram altos custos para a administradora do plano de assistência médica, Postal Saúde. A FINDECT entende que o alegado problema financeiro da empresa não é de responsabilidade do plano de saúde, mas sim das sucessivas más gestões, com viés político, de anos e mais anos.

A luta é permanente:

A FINDECT orienta, portanto, aos Trabalhadores e Trabalhadoras de todo o país, para que acompanhem a página da Federação no facebook, ou através do site, onde serão divulgadas todas as informações referentes ao plano de assistência médica da categoria. Esta é uma importante bandeira de luta que a FINDECT está levantando, e precisa do apoio dos mais de 100 mil Trabalhadores, e de suas famílias, para barrar qualquer retirada de direitos!

Compartilhe agora com seus amigos