FINDECT discute em seu 9º Congresso as negociações coletivas, a situação econômica e as lutas futuras
Publicado em 04/12/2020 11:27
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O 9º Congresso da FINDECT Virtual será realizado no dia 10/12/2020 a partir das 19hs, para discutir e deliberar sobre a situação da categoria após as negociações coletivas deste ano, que trouxeram resultados indesejados, sobre os desafios impostos pela conjuntura política e econômica do país e sobre a situação financeira da federação pós-reforma trabalhista!
O Congresso será realizado num momento importante para a categoria ecetista, em que a reorganização para os enfrentamentos que estão projetados exige discussão, entendimento e preparação.
A última campanha salarial se deu no momento mais adverso para a classe trabalhadora dos últimos anos, com o governo de extrema-direita no ataque, alinhado com o legislativo e o judiciário. Se a campanha se desse no momento atual, depois das eleições municipais e com os reveses do presidente, a realidade já seria outra.
O fato é que a narrativa neoliberal, sobretudo em seu componente privatizador, que coloca o privado como melhor e mais eficiente que o estatal, começou a perder força. A situação da população do Amapá depois do apagão gerado pela incompetência administrativa privada e pela falta de investimento pesaram bastante.
Mas também a necessidade da intervenção de uma estatal ameaçada de privatização para resolver o problema da população com dinheiro público e a falta de atitudes de um governo capacho das empresas privadas nacionais e estrangeiros.
Essa conjuntura pós eleições precisa ser entendida para contextualizar o resultado da ultima campanha salarial e para projetar as formas de garantir a necessária organização e preparação da categoria para as lutas que virão, em defesa dos direitos que sofrerão mais ataques e da empresa de Correios pública e estatal, ainda ameaçada de privatização ou liquidação pelo governo federal.
A situação econômica dos Sindicatos pós-reforma trabalhista e as contas da federação também estarão em debate, para a devida apreciação e aprovação, além da busca de formas de garantir a sustentação financeira das entidades representativas e das lutas da categoria, cada dia mais difíceis.
