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Críticas à direção dos Correios por transparência no plano de saúde emergem em reunião com a FINDECT

Publicado em 24/02/2024 10:03

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Na segunda reunião da comissão de saúde, representantes sindicais e dos Correios debatem melhorias para o plano de saúde, ressaltando a falta de transparência da empresa e a cobrança pelo cumprimento de compromissos assumidos na campanha salarial 2023/24.

No último dia 23 de fevereiro, ocorreu a segunda reunião da comissão de saúde da FINDECT em conjunto com a direção dos Correios, marcando mais um capítulo na busca por melhorias no plano de saúde. O encontro, que iniciou com uma apresentação da empresa, logo se transformou em um embate sobre transparência e cumprimento de compromissos prévios.

A representante da FINDECT, Silvana Azeredo, expressou preocupação com a falta de transparência por parte da empresa, destacando a retenção de dados e informações cruciais. Ela enfatizou: “Estamos cobrando os dados pendentes e a transparência que a empresa está devendo, pois sem essas informações, não podemos avançar na discussão de melhorias para o plano de saúde.”

Entre os temas prioritários definidos durante a reunião, destaca-se a resposta imediata sobre as atas 32 e 34, relacionadas ao perdão de dívidas dos trabalhadores em tratamentos de saúde complexos e onerosos. Débora Henrique, outra representante da FINDECT, ressaltou a importância dessas medidas: “É crucial que a empresa se posicione de forma clara e efetiva sobre essas atas, garantindo o direito dos trabalhadores que enfrentam desafios de saúde significativos.”

Além disso, os representantes sindicais enfatizaram a necessidade de redução da coparticipação, retirada de rubricas variáveis para cálculo das mensalidades e equalização do limite de desconto para aposentados. Wilson Araújo, da FINDECT, declarou: “Essas medidas são essenciais para garantir um plano de saúde mais justo e acessível para todos os trabalhadores, ativos e aposentados.”

No entanto, a direção dos Correios enfrentou críticas contundentes durante a reunião, especialmente pela demora na implementação das medidas acordadas. Remotamente, representantes de Tocantins e Bauru se uniram ao coro de cobranças. Atrasos na efetivação das propostas e falta de comunicação transparente foram duramente criticados.

Em adição aos temas prioritários, foram eleitos outros pontos de discussão, incluindo a diminuição do custeio do plano para os trabalhadores e a situação dos aposentados, que clamam por uma solução que lhes permita permanecer no plano de saúde. A necessidade de maior participação dos trabalhadores na gestão e decisões do plano também foi destacada.

No encerramento da reunião, fica evidente a insatisfação dos representantes sindicais com a postura da direção dos Correios. O descumprimento de compromissos assumidos durante as negociações salariais é um reflexo do desrespeito aos direitos dos trabalhadores. Em um contexto onde a palavra dada deveria ser honrada, a empresa falha em cumprir com suas obrigações, deixando os trabalhadores desamparados.

Nesse sentido, é urgente que a direção dos Correios reavalie suas práticas e priorize o bem-estar e os direitos dos trabalhadores, cumprindo com os acordos estabelecidos e promovendo um ambiente de trabalho mais justo e equitativo. A campanha salarial não pode ser apenas uma formalidade, mas sim um compromisso real com aqueles que fazem os Correios funcionarem todos os dias.

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