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Informe da FINDECT sobre as negociações do ACT 2019

Publicado em 18/07/2019 18:45

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Trabalhadores e trabalhadoras do Correios, a Comissão para discussão do plano de saúde, formada por membros da FINDECT e FENTECT, vem comentar e orientar sobre a notícia veiculada no site do TST referentes à negociação do Acordo Coletivo de Trabalho e sobre a permanência dos pais e mães dentro do Correios Saúde.

Neste ano de 2019, temos o objetivo claro em mente: permanência dos direitos e solução para o problema gerado na sentença judicial vinda do conjunto de juízes do TST onde declara a retirada dos pais e mães do atual modelo de cobrança do plano de saúde para um novo modelo de custeio. Para chegar a esse objetivo é necessário assinar acordo com o Correios e isto não é tarefa fácil, no atual governo.

Um novo julgamento sendo realizado por greve tem a tendência de repetir a sentença que já foi feita, pois os ministros do TST continuam os mesmos.

A sentença atual que fala sobre o plano de saúde é muito confortável e favorável ao Correios. É incerta a permanência dos pais e mães caso não haja assinatura de acordo no tema. Foi solicitado protesto judicial pelas Federações para que a partir de agosto continuem a validade das clausulas, porém ainda não houve resposta da empresa ou do judiciário sobre essa prorrogação. O risco aos pais é muito grande.

A matéria divulgada no site do TST com o título “ECT: VicePresidência busca solução para custeio do plano de saúde dos pais de empregados” do dia 18 de julho de 2019, fala sobre o momento atual dos estudos realizados no TST. Após muitas conversas onde no início somente tínhamos prejuízos a serem discutido e noticiais ruins, chegamos a mais da metade das discussões neste estágio do debate, que ainda não terminou. Nas próximas semanas todos os esforços possíveis serão feitos para ajustar da melhor forma possível isto que foi divulgado, cobrando maior responsabilidade da empresa para com as famílias dos trabalhadores. Somente com mais dinheiro sendo gasto pela empresa é possível melhorar a situação das famílias dos trabalhadores.

É importante a participação dos trabalhadores, pressionando em seus locais de trabalho, para que o Correios invista mais dinheiro para assinatura do acordo coletivo e para a manutenção dos pais e mães. E essa pressão é realizada compreendendo que as regras gerais podem ser as apontadas pelo TST, mas não com esse tamanho de sacrifício aos funcionários. Temos como objetivo a assinatura de um acordo coletivo, mas não aceitaremos remédio tão amargo caso os trabalhadores queiram lutar.

O Correios hoje já tem melhorado sua lucratividade e os trabalhadores querem participar do que é bom nessa melhoria de resultados. Trabalhamos para viver cada vez melhor.

Informativo da Findect 024 
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