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Opinião Ecetista: Guilherme Campos e a “Política da Terra Arrasada”

Publicado em 02/03/2017 13:26

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O atual governo tem um programa construído para destruir, deram o nome de “Uma Ponte para o Futuro”. Cujo responsável por realizar o serviço sujo é o Presidente dos Correios
Era uma tática simples e objetiva, utilizada pela Rússia em grandes combates contra a Alemanha Nazista e a França de Napoleão, também usada na 2ª Guerra Mundial. Consistia em uma vez o inimigo adentrado em seu território a determinação era: a retirada das populações civis, pôr fogo as plantações, matar e carbonizar os rebanhos e envenenando a água. Tudo isso para derrotar o inimigo, provocando a destruição do seu próprio território.
Voltando aos tempos atuais, a política adotada pelo Governo e Direção da Empresa contra os trabalhadores dos Correios é semelhante às grandes guerras travadas no passado. Fazendo por sinal uma tática de guerra já conhecida pelos russos como “Tática da Terra Arrasada“. Resume-se basicamente em permitir que o inimigo (PMDB/TEMER) adentrasse em seu território e a partir dali, destruir tudo que houvesse pela frente em seu próprio país, no nosso caso, o território seria a Empresa de Correios e Telégrafos.
No caso dos golpistas, a tática é bem diferente. Utilizam de uma tática milenar, porém de outra forma. Insatisfeitos com 12 anos de governo com conquistas sociais e populares inegáveis, promovem uma destruição total do patrimônio público, entre elas, os Correios, mas levam juntos todos os trabalhadores, clientes e população em geral.
O atual governo tem um programa construído para destruir. Deu o nome de “Uma Ponte para o Futuro”, cujo responsável por realizar o serviço sujo é o Presidente dos Correios.. Destruindo sem dó a nossa empresa, os Correios, porém com todos os trabalhadores dentro dela, adotando assim a política da terra arrasada.

Não é difícil de observar e saber que o único objetivo é:
• Acabar com a política de reajuste dos salários com ganho real acima da inflação;
• Acabar com a obrigatoriedade da presença dos Correios em todos os municípios brasileiros;
• Rasgar a CLT, impondo que o acordado se sobreponha ao legislado;
• Reduzir e retirar os direitos e conquistas trabalhistas adquiridas através de muita luta, como 70% das férias;
• Reduzir e fragilizar a atuação dos Correios dentre as empresas que prestam serviços postais, fazendo assim com que empresas privadas tomem um espaço que seria da estatal, beneficiando assim o empresariado;
• Implantar a cobrança de mensalidades no convênio médico aos trabalhadores que tem o menor salário dentre todas as estatais;
• Aprofundar e acelerar o processo de privatização;

Aproveitando-se da desmotivação de muitos trabalhadores e de sindicatos que não tem atuado de forma efetiva nas bases, os golpistas estão atuando de modo planejado e até o momento tendo sucesso dessa política de terra arrasada. A direção dos Correios vem fazendo vazamentos propositadamente, praticando uma tortura psicológica para cima dos trabalhadores.

Para destruir a empresa e as nossas conquistas, o presidente dos Correios fazem campanha Brasil afora com o intuito de praticar o terrorismo, com isso desestimulando os trabalhadores dos Correios, promovendo uma insegurança jurídica (Demissão).

Essa conspiração golpista agora assumida publicamente pelo Temer/Kassab/Guilherme Campos tende a promover o caos.

Não temos alternativa, a não ser ir à luta e derrotar esse projeto de esfacelamento dos Correios, lançar fora essa alcateia de saqueadores que querem tomar de assalto o patrimônio do povo brasileiro.

Cabe agora apenas lutarmos em defesa de nossos direitos. A tática de guerra  afastava a população civil (trabalhadores) antes de atear fogo. Aqui eles querem botar fogo no país (Correios) e querem que o povo (trabalhador) queime junto.

Vamos à luta! Somente ela fará mantermos os nossos direitos!

Texto de Douglas Melo

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