Pendências ao ACT voltam ao debate e abrem caminho para discussão dos pontos econômicos
Publicado em 12/07/2018 10:50
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Durante a quarta-feira (11) o debate do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) 2018 voltou a acontecer, já que havia sido paralisado em virtude de pendências em relação a pontos que necessitavam de esclarecimentos e/ou de uma posição mais clara em relação às propostas.
Entre os pontos tratados nesta quarta-feira, esteve a acumulação de vantagens, o direito à ampla defesa, o processo de consignação em folha de pagamento, o registro de ponto, a responsabilidade civil em acidentes de trânsito, concursos públicos, cursos e reuniões obrigatórias, multas de trânsito, participação nos lucros e resultados (PLR), indenização por morte ou invalidez permanente e acompanhamento do cumprimento do ACT.
Wilson Araújo, diretor do setor postal e logística, representando a FINDECT, analisa que a direção da empresa consumiu muito tempo na discussão de tentar convencer os trabalhadores de que registro eletrônico de ponto seria bom, uma vez que o custo para essa implantação sem acordo é maior. Entretanto, Araújo pondera que a empresa pretende, na verdade, é pressionar os trabalhadores com a gestão de banco de horas, já que a empresa não deixa claro se abrirá mão do banco de horas.
“Não dá para dizer que isso seja negociação, quando o que acontece é que a direção da empresa só fala em tirar direitos e benefícios, além de ameaçar os trabalhadores, mesmo tendo havido um lucro de 667 milhões de reais no ano passado”, afirma Wilson.
A partir de hoje (12), inicia-se a discussão dos pontos econômicos, mas a expectativa é que esse debate se estenda além desta semana.
Sônia Corrêa
Correspondente da FINDECT em Brasília
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