Siga nas redes

PLR 2014: FINDECT encaminha ofício à ECT e ao TST apontando o descumprimento do Acordo Coletivo e solicitando negociação urgente!

Publicado em 03/12/2015 14:00

Fonte:


Se a empresa não obteve lucros, como alega, obteve os resultados esperados graças ao empenho dos trabalhadores, que cumpriram os requisitos para terem direito de receber a PLR.

O comunicado da ECT no Primeira Hora sobre o não pagamento da PLR 2014 recebeu imediato repúdio da Diretoria do Sindicato e da Federação. Não concordamos com os termos burocráticos usados como argumentos para negar um direito dos trabalhadores que consta do Acordo Coletivo de Trabalho.

A empresa pode até não ter obtido lucro, como eles dizem, mas não foi por culpa da categoria. Os responsáveis foram seus dirigentes que aplicaram políticas equivocadas e investiram mal o dinheiro arrecadado. A empresa obteve um resultado de mais de 18 bilhões, superior aos anos anteriores. Sua direção foi incompetente com a gestão financeira e gastou demais com supérfluos, como mudança de logotipo e super-salários de diretores.

Os trabalhadores, por outro lado, se desdobraram para garantir os resultados operacionais e manter a qualidade dos serviços da empresa. Atuaram o ano todo com o quadro funcional reduzido. Enfrentaram excesso de trabalho, violência nas ruas, falta de material e más condições de trabalho.
Por isso a FINDECT  e os Sindicatos filiados não aceitam os argumentos da ECT e as citadas decisões do DEST e do governo. Nos ofícios, pedem reunião urgente para renegociar a PLR 2014 e garantir o direito dos trabalhadores, consolidado no Acordo Coletivo.

Sindicato e Federação também solicitaram reunião com o Ministro das Comunicações. O objetivo é colocá-lo a par de toda a situação em que se encontra a Empresa, apontar as responsabilidades e os caminhos a serem seguidos para recolocar os Correios nos trilhos da gestão responsável e competente, que garanta o serviço de qualidade que a população espera da ECT.

As Diretorias da FINDECT e dos Sindicatos Filiados contam com o apoio e a mobilização dos trabalhadores. Vamos negociar com a empresa, o TST e o Ministério e comunicar os resultados a todos. Se preciso for, vamos encaminhar a luta necessária para garantir nossos direitos.

Compartilhe agora com seus amigos