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PREVIC determina prorrogação de intervenção no POSTALIS por mais 180 dias

Publicado em 02/04/2019 12:42

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Ela acontece há 1 ano e meio, e ainda não apresentou resultados. Entenda o que esta por trás dessa decisão.

No ultimo dia 28 foi assinada a prorrogação da intervenção da PREVIC no fundo de pensão dos ecetistas, o POSTALIS. Ela acontece desde outubro de 2017, completando 1 ano e 6 meses sem respostas ou resultados que justifiquem sua existência. Como denunciou a FINDECT, Sindicatos filiados, e demais instituições de representação dos Trabalhadores Ecetistas, a intervenção aconteceu por motivos meramente políticos. Os trabalhadores e Trabalhadoras ja estão obrigados a uma maior participação no fundo para pagar uma divida bilionária, fruto de desvios e investimentos mal feitos.

O interventor, designado pela PREVIC (órgão regulador e de inspeção dos fundos de pensão no Brasil), ainda não apresentou informações, dados que justifiquem a continuidade da intervenção no POSTALIS. Muito pelo contrario, em atitude de desrespeito ao futuro dos Ecetistas, abriu mão da ação que iria garantir o reembolso do BNY MELLON ao Postalis, em virtude de investimentos mal feitos. Os valores são da ordem de 7 bilhões de reais.

FINDECT pede apoio a governo dos Estados Unidos

No mês de março, a FINDECT, sindicatos filiados (São Paulo, Rio de Janeiro, Bauru, Maranhão e Tocantins) e ADCAP, organizaram ato surpresa em frente à embaixada dos EUA, em Brasília. Na ocasião, foi entregue carta ao embaixador norte-americano solicitando apoio do país na recuperação dos prejuízos bilionários causados pelo banco BNY Mellon.

A FINDECT está em contato com advogado nos EUA, que ficará responsável por uma ação da representação dos Trabalhadores contra o Banco, exigindo a imediata reparação aos cofres do fundo de pensão dos Ecetistas. Em breve a FINDECT divulgará mais informações desta ação movida pela Federação.

Ocupação no POSTALIS pediu fim da intervenção:

No mês de março também houve a ocupação pacífica  de trabalhadores na sede do POSTALIS em Brasília. O objetivo da ação foi o pedido do fim da intervenção no fundo de pensão. Alem disso, também é exigido o cumprimento dos resultados das eleições que elegeram conselheiros e diretores representantes da categoria, mas que foram impedidos de tomar posse. A intervenção, determinada pela PREVIC logo após o resultado das eleições, suspendeu unilateralmente o processo mesmo não havendo qualquer indício de vícios no pleito.

A FINDECT entende essa decisão como uma retirada do direito democrático dos trabalhadores elegerem seus representantes no fundo, e chama a atenção para o fato de que quando a categoria escolhe pessoas de confiança e ética, uma instituição de fora do fundo decide por tornar nula a decisão dos Trabalhadores. Estranho, não é?

Sindicatos colhem assinaturas:

Os sindicatos filiados à FINDECT estão organizando um grande mutirão de colhimento de assinaturas de trabalhadores que pedem a posse imediata de seus representantes democraticamente eleitos. Já são milhares de assinatura, e o número cresce a cada dia. Procure a sede de seu sindicato, ou converse com o diretor de sua região e participe dessa luta.

O futuro do fundo de pensão depende da luta e participação de todos e todas. A categoria não pode permitir que os responsáveis pelos desvios saiam impunes, e nem que uma eleição de representantes dentro do fundo de pensão seja anulada por decisão unilateral e ditatorial.

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