Secretário Geral da FINDECT participa de audiência pública sobre demissões e condições de trabalho nos correios no Rio de Janeiro
Publicado em 25/04/2017 17:14
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Na última segunda-feira (24), o Secretário Geral da FINDECT, e presidente do SINTECT-RJ, Ronaldo Martins ,e o presidente da CTB-Rio, Ronaldo Leite, comparecem à Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), para debater junto à Comissão de Trabalho sobre a ameaça de demissão em massa, fechamento de agências, precariedade na saúde e falta de segurança dos trabalhadores ecetistas.
A audiência pública promovida pelo deputado Paulo Ramos (Psol), presidente da Comissão, contou ainda, com a participação de representantes da diretoria da ECT além do superintendente regional do trabalho, Helton Yomura, e da presidente da Comissão Especial de Direitos Sindicais da OAB-RJ, Rita Cortez.
Durante a atividade, os sindicalistas ressaltaram a dificuldade da rotina dos trabalhadores com as péssimas condições de trabalho, a falta de investimento em uma política de saúde e segurança para a categoria e denunciaram ainda, as arbitrariedades da empresa com as ameaças de demissão em massa e privatização.
“É extremamente necessário que as autoridades saibam o que está acontecendo nos Correios. O sucateamento de uma empresa pública que serve à população há 325 anos é parte de um projeto neoliberal do governo golpista de Michel Temer. Nós não vamos aceitar esses ataques contra a classe trabalhadora e seus direitos. Por isso, faremos a greve no dia 26 e unificaremos com as demais categorias e centrais sindicais na greve nacional do dia 28”, afirmou Martins.
Para o presidente da Comissão de Trabalho da Alerj “É uma situação muito grave. O Governo Federal está com iniciativas que representam uma verdadeira provocação e restabelece um programa de privatização nas instituições que restam, no caso, os Correios. Não é só uma questão federal, é algo que alcança a população do estado e atinge os direitos dos trabalhadores. Um assunto da nossa comissão”, afirmou.
Para Ronaldo Leite, as propostas apresentadas pela direção da ECT com o objetivo de sair da crise financeira, apontam para a redução dos direitos dos trabalhadores “As saídas que a empresa está colocando penaliza a categoria e tem impactos negativos no serviço prestado à população. As medidas anunciadas, como demissão de 25mil trabalhadores, fechamento de 250 agências, falta de preocupação com nosso plano de saúde, são a prova disso”, afirmou Leite, durante a audiência.
Os diretores da FINDECT e do SINTECT-RJ, Marcos Sant’aguida e André Feitosa também acompanharam a audiência.