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SINTECT-RJ denuncia aumento da violência contra trabalhadores na baixa fluminense e Correios suspendem entregas na região

Publicado em 22/01/2016 12:50

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Moradores da Baixada Fluminense estão indignados com a suspensão das entregas de correspondências em sua região. Segundo os Correios, as áreas classificadas como “de risco” estão com restrição de entrega, portanto, os moradores devem retirar suas encomendas e cartas na agência.

O SINTECT-RJ denunciou, por diversas vezes, que a Empresa acabou com a escolta de segurança do transporte de encomendas. Segundo o diretor Pedro Alexandre Santana, “Em todo o RJ não há um carro de escolta. E, toda vez que pedimos, os Correios dizem que não há como arcar com essa despesa”.

De um lado, os Trabalhadores ecetistas são prejudicados, pois, sofrem ameaças recorrentes de violência física e psicológica, sem qualquer assistência da Empresa. De outro, os moradores da região sofrem a exclusão do direito de receber suas encomendas, por uma falta de comprometimento dos Correios com a segurança de seus trabalhadores e de seus serviços.

Um trabalhador, que pediu para não ser identificado, em entrevista ao jornal “O Dia”, contou que já foi assaltado 15 vezes nos últimos cinco anos em Nilópolis. “Uma vez os bandidos entraram no carro e um deles colocou a arma na minha cabeça e rodamos por uns 10 minutos. Foi um terror psicológico, pensei que ia morrer”, contou.

Assaltada cinco vezes no ano passado, uma carteira, que está há 3 anos nos Correios e também tem medo de ser identificada, conta que pensa em desistir da profissão por já ter sofrido assaltos em Nova Iguaçu. “Os ladrões levam não só a bolsa com material dos Correios, como também nossos pertences. Carteira, celular e até alianças e nós ficamos no prejuízo, às vezes penso em sair daqui, estudar e procurar outra coisa”, diz a trabalhadora.

Outra denúncia do SINTECTRJ, que também ainda não foi atendida pela empresa, é a falta de funcionários nas agências dos Correios. De acordo com a empresa, uma agência de Caxias, por exemplo, que deveria ter 46 funcionários está trabalhando apenas com 12. Em Nova Iguaçu, um Centro de Entrega está funcionando com apenas 15 funcionários, quando deveria ter 38. “Muitos desistiram, outros estão afastados por problemas psicológicos causados pelos roubos”.

Leia a matéria do portal “O DIA”

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