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SINTECT-RJ: Ecetistas sofrem com falta de segurança e sobrecarga de trabalho

Publicado em 23/03/2016 12:28

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SINTECT-RJ permanece na luta por melhores condições de trabalho na unidade

Os trabalhadores do CDD Pedra de Guaratiba decretaram estado de greve na última quinta-feira, 17, reivindicando reforço na segurança e melhores condições de trabalho. A unidade, desde o ano passado, sofre com assaltos e ameaças à integridade física dos trabalhadores. Além da sobrecarga de trabalho, ocasionada pelo deficit de oito servidores para atender as demandas da população.

Diretora do SINTECT-RJ, Débora Henrique, acompanhou toda a mobilização e explicou o que ocorre na unidade: “O CDD sofre com falta de funcionários, tanto de carteiros, que hoje temos oito dobras, quanto de equipe de limpeza e segurança no prédio. Estamos vivendo uma situação caótica, que coloca em risco a integridade física e emocional dos servidores”, comentou.

Débora ressaltou ainda, que, desde o ano passado a unidade e os carteiros são alvo de frequentes assaltos e que a empresa não se posiciona em relação a esses problemas. “A partir do momento que as encomendas que eram entregues pelo CEE Bangu foram remanejadas para Pedra, a unidade se tornou alvo de assaltos. Em dezembro do ano passado, 22 servidores foram rendidos dentro da unidade, por bandidos armados. Isso acontece por que não há segurança necessária por parte da empresa para resguardar o serviço dos trabalhadores”, explicou.

A sindicalista afirmou ainda, que, desde esse episódio o SINTECT-RJ vêm cobrando da ECT solução eficaz para o problema, como não houve retorno por parte da empresa, os trabalhadores decretaram estado de greve.

Para Débora, a incorporação do serviço que antes era realizado pelo CEE Bangu, além de sobrecarregar os trabalhadores, tornou a unidade mais propensa à violência. Com o deficit de mão de obra, insegurança e falta de carros para entrega, a unidade têm seu serviço comprometido, gerando atraso nas entregas e irritação nos destinatários.

“Chegou ao ponto de um destinatário, que veio buscar uma encomenda atrasada, ameaçar e colocar arma na cabeça de uma funcionária, relatou Débora.

O SINTECT-RJ reafirma sua postura na luta por condições dignas de trabalho para os ecetistas e garante que vai permanecer cobrando a empresa um ambiente saudável de trabalho para os servidores. Os problemas enfrentados precisam ser imediatamente solucionados. Durante negociação, a ECT se comprometeu em providenciar equipe de limpeza, aumentar a segurança, enviar quatro carros para entregas e repor, por mão de obra terceirizada, trabalhadores para auxiliar nas demandas. Além disso, a empresa afirmou que vai ampliar a área de tratamento das encomendas, realizando uma obra de adequação na unidade.

“A fiscalização dessas promessas será intensa por parte do SINTECT-RJ, não abriremos mão de nada do que é preciso para assegurar a qualidade de vida do trabalhador. Permaneceremos cobrando e agindo junto aos trabalhadores da unidade contra o descaso da ECT com os servidores de Pedra de Guaratiba”, afirmou Débora.

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