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Temer quer apagar a luz do povo pobre. Diga não à privatização da Eletrobras

Publicado em 10/04/2018 08:35

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Assim como Temer, Kassab e Guilherme Campos trabalham para entregar os Correios para seus amigos empresários, a turma privatista também está de olho e querendo colocar suas garras sobre a energia do Brasil.

Por isso, a diretoria da FINDECT, comprometida com a soberania brasileira, se soma aos trabalhadores do setor energético, na defesa da infraestrutura do país e dos serviços públicos, na luta contra a entrega do patrimônio do povo brasileiro e diz NÃO à privatização da Eletrobras.

Um dos principais argumentos utilizados pelos patrões privatistas de Temer, assim como nos Correios, é que a Eletrobras não é eficiente.

O que eles escondem é que as subsidiárias da Eletrobras possuem os melhores indicadores operacionais do mercado de energia. A empresa possui elevada disponibilidade de transmissão e de geração de energia que garantem o fornecimento com qualidade.

A informação é do dirigente do Sindicato dos Eletricitários do Distrito Federal, Vitor Frota, que também forneceu uma série de informações sobre o trabalho realizado pela Eletrobras e sua eficiência e contribuição social, como importante instrumento de desenvolvimento da infraestrutura do país.

Vitor Frota disse que a Eletrobras possui planos de contingência que reconstroem em tempo recorde as linhas de transmissão, no caso de desastres climáticos com quedas de torres de transmissão. “Isso não é atrativo para uma empresa privada”, garante.

Segundo o sindicalista a empresa – sendo pública – possui compromissos sociais que se contrapõe aos interesses privados, empregando um grande número de trabalhadores deficientes físicos, realiza milhares de projetos sociais, ambientais e culturais, possui programas reconhecidos internacionalmente, como o programa Waimiri Atroari, exemplo de recuperação de povos indígenas.

É a Eletrobras a principal responsável pela interligação e pelo desenvolvimento energético da Amazônia, tem papel crucial no programa “Luz para Todos”, que é responsável pelo fornecimento de energia em comunidades isoladas e fronteiriças no Norte do país, o que não é interessante para a iniciativa privada.

“Por ser uma empresa pública, a Eletrobras vende energia subsidiada para o consumidor. Portanto, a eficiência da Eletrobras não está ligada a obter grandes lucros com um serviço ruim, mas é ter lucros razoáveis com excelência operacional, ambiental e social”, afirma Frota.

Uma cartilha produzida pelo sindicato aponta, em números, o que está em jogo com a privatização da Eletrobras, encabeçada por Temer. O material diz que “chegamos à economia que possui a matriz energética mais renovável e limpa do planeta (70% hidrelétrica e 80% renovável) e o quinto país que mais investiu em energia eólica em 2016 – tudo isso com a imprescindível e expressiva participação da Eletrobras”.

Por isso, o movimento contra a privatização da empresa denuncia que a perda de controle da Eletrobras (responsável pela geração de 31% da energia consumida no país e por 47% das linhas de transmissão), seja pela privatização, venda de ativos ou ações, terá como consequências incontestáveis: o aumento da tarifa de energia elétrica, grave risco à segurança energética do país, enfraquecimento da soberania nacional, perda de competitividade de nossa economia no cenário internacional, além de não resolver o problema de endividamento do governo.

Saiba tudo sobre o que está em jogo com a privatização da Eletrobras:

Manifesto dos Trabalhadores Eletricitários

Privatização da Eletrobrás – Você sabe tudo sobre?

Cartilha Eletrobrás

Sônia Corrêa
Correspondente da FINDECT em Brasília

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