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Plano de Saúde: prejuízos com as mudanças

Publicado em 22/05/2013 17:02

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No retorno após o descanso no feriado do dia do trabalho, os funcionários da ECT receberam uma amarga notícia. Enquanto todos aproveitavam a folga, a direção da ECT através da VIPAD realizou mudanças intragáveis no Plano de Saúde dos trabalhadores. No dia 30 de Abril às seis horas da tarde a direção da ECT reuniu conselheiros e diretores e criou o Postal Saúde. A reunião foi feita de forma ilegítima, pois não contou com o conhecimento dos trabalhadores e legações sindicais. Esta mudança gerou dúvidas e temores entre os funcionários.

O atual Plano de Saúde foi discutido na Campanha Salarial 2012/2013 e está presente no Acórdão do Dissídio Coletivo, no qual consta que a empresa não pode realizar alterações no Plano sem acordo com a categoria. Para piorar a situação, o artigo 3° permite que o Postal Saúde tenha seu controle repassado para a iniciativa privada, retirando desta forma o Plano do controle da categoria:

I – operar planos privados de assistência à saúde proporcionando aos seus Associados assistência à saúde nas formas disciplinadas nos regulamentos específicos de cada Plano de Saúde.

Em torno de 500 mil pessoas foram afetadas pela decisão despótica de um grupo com menos de 50 pessoas. As alterações foram coordenadas na Vice Presidência de Administração, que é gerida por Nelson de Freitas, homem de confiança do Ministro das Comunicações, Sr. Paulo Bernardo. Foi escolhido para realizar o trâmite o bancário Sérgio Francisco que é especialista em atividades que envolvem dinheiro e direitos dos trabalhadores. Foi das mãos deste mesmo Sérgio Francisco (funcionário da VIPAD desde 2012 e que foi inserido na ECT por indicação política de Ricardo Berzoine e Luis Guschiken, ambos do PT) que se originou o saldamento do fundo de pensão da Caixa Econômica Federal, que teve como objetivo satisfazer vontades do mercado financeiro.

Mais do que nunca é preciso reivindicar o que é certo. Uma denúncia no Tribunal Superior do Trabalho é algo de extrema necessidade. A categoria não vai permitir mudanças ditatoriais nos benefícios. A ECT parece não descansar enquanto não extinguir os direitos à saúde. Com luta devemos conquistar o controle do plano, exigir a modernização dos sistemas (troca da guia médica por cartões magnéticos) e o aumento no número de Clínicas e Hospitais credenciados ao nosso Plano. É hora de cuidarmos do Plano de Saúde para que ele possa cuidar de nós quando for necessário.

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