Correios adiam negociações do Acordo Coletivo e FINDECT cobra responsabilidade e transparência
Publicado em 12/08/2025 09:58
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A FINDECT informa que, nesta segunda-feira (11/08), recebeu da direção dos Correios o documento oficial comunicando o adiamento das negociações do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) 2025/2026. A empresa anunciou que as reuniões da mesa de negociação estão suspensas e só devem ser retomadas a partir do dia 26 de agosto.
Importante destacar que a direção dos Correios já havia iniciado as negociações, realizando seis reuniões da campanha salarial 2025/26. De forma abrupta, a empresa decide suspender as negociações sob a alegação de que o acordo coletivo vigente foi prorrogado até o dia 31 de agosto. Contudo, a FINDECT cobra respeito e responsabilidade, uma vez que a pauta de reivindicações foi protocolada dentro do prazo determinado pela própria empresa, reforçando o compromisso da Federação com a legalidade e a seriedade do processo.
A pauta de reivindicações da FINDECT foi protocolada no final de maio, cumprindo rigorosamente todos os prazos legais. O objetivo foi justamente garantir tempo hábil para as negociações e evitar manobras de atraso. Mesmo assim, a empresa suspende o processo, alegando necessidade de cumprir ritos internos e diretrizes governamentais.
A FINDECT considera esse adiamento um desrespeito com a categoria. Em vez de respostas concretas para as cláusulas econômicas e sociais apresentadas, os trabalhadores recebem justificativas e discursos prontos.
“A responsabilidade de negociar de forma séria e transparente é da direção dos Correios. Nós fizemos nossa parte, agora exigimos respeito aos prazos e às necessidades urgentes da categoria”, destaca o presidente da FINDECT, José Aparecido Gandara.
A FINDECT reforça que a mobilização continua nas bases dos sindicatos filiados. Os trabalhadores não aceitarão enrolação. É hora de manter a pressão para que a empresa volte à mesa com propostas reais, que valorizem quem garante todos os dias o funcionamento dos Correios em cada canto do Brasil.