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TST agenda para dia 11/09 audiência de conciliação sobre greve da categoria

Publicado em 08/09/2020 18:57

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Em mais uma audiência de conciliação, as Federações e MPT buscarão diálogo para pôr fim a intransigência dos Correios em manter sua proposta absurda de retirada de 70 cláusulas

A Diretoria da FINDECT informa que a relatora e vice-presidenta do Tribunal Superior do Trabalho, Kátia Arruda agendou para o próximo dia 11/09 às 15 h, a audiência de conciliação por vídeoconferência a respeito do dissídio de greve ajuizado pelos Correios e MPT por conta da paralisação dos trabalhadores dos Correios. A greve segue forte em todo o país pelo 22º dia consecutivo.

Os trabalhadores seguem firmes na luta e mobilizados em defesa dos seus direitos e benefícios, já que na última reunião de conciliação, o TST apresentou uma proposta de manutenção na íntegra do atual ACT até o término da Pandemia, porém foi rejeitado pela direção dos Correios, até lá os trabalhadores vão continuar de braços cruzados.

Mobilização e luta até a vitória!

O recado foi claro. Após 4 semanas de greve, a categoria não pode e não tem como ceder. A direção militar da ECT quer impor a maior derrota da história aos ecetistas, com a destruição do Acordo Coletivo e o roubo de todos os direitos conquistados ao longo de 35 anos de lutas.

Mas os trabalhadores dos Correios não vão engolir isso. Sabem seu valor e sua importância para a população e para o país. Não vão se submeter ao carrasco, ao roubo e à escravização e enquanto não houver discussão, negociação e/ou julgamento a greve vai continuar e crescer.

Isso exige que todos estejam preparados para enfrentar a situação até o final. Não é fácil, mas é necessário.

É preciso continuar resistindo ao que a direção da ECT já anunciou que quer fazer, que é acabar com o Acordo Coletivo, tirar tudo, bater a carteira da categoria e cortar a renda mensal pele metade, além de enxugar e vender a empresa e entregar o serviço postal.

ECT quer jogar 35 anos de luta da categoria no lixo!

Essa consciência tem de estar em todos os trabalhadores. Como é possível não ir à luta frente à ameaça de perder o Acordo Coletivo, os direitos e ter a renda mensal reduzida pela metade?

A direção da empresa achou que a categoria não conseguiria fazer uma grande greve em meio à pandemia, com todas as dificuldades existentes de organização e mobilização.

Mas errou. A greve veio, está na maior parte dos setores em todo o país, está nas redes sociais e nas ruas, segue forte e vai crescer com a participação de todos!

O momento é de empenho e exige a unidade e a mobilização de toda a categoria, pois a luta é um direito da classe trabalhadora e a justiça deve ter a compreensão de que os trabalhadores dos Correios estão na defesa de um acordo justo. A greve continua!

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