Debates do segundo dia do VI Conferência Regional da UNI tem foco no fortalecimento do serviço postal e seu papel social

O segundo dia de encontro internacional os representantes da FINDECT debateram propostas para a atuação dos Correios em prol da economia sustentável, o futuro do serviço postal no mundo, combate a precarização e uberização do trabalho, sobre seu papel social frente a sociedade e de estratégias para a defesa dos empregos frente ao avanço das inovações tecnológicas.

O Presidente da FINDECT e do SINDECTEB, José Aparecido Gandara, discursou na abertura do segundo dia da 6º Conferência Regional da UNI, que está sendo realizada no Rio de Janeiro. Em sua apresentação, Gandara reforçou a importância dos Correios durante a pandemia, do papel social desempenhado pela estatal e seu fortalecimento.

Na sequência dos debates, Ronaldo Leite, secretário internacional da FINDECT e diretor do SINTECT-RJ, fez uma apresentação sobre a atuação da Jadlog no Brasil e sobre a necessidade da ampliação de representatividade no setor postal. Os temas versaram sobre a necessidade do fortalecimento de um novo modelo de representatividade que possa ampliar a atuação agregando maior gama de sindicalizados para responder aos novos desafios que têm sido impostos pelas conjunturas política e econômica.

Na avaliação de Rosemeri Leodoro, “a participação da juntamente com demais representantes internacionais, debatendo esse tema essencial que é o fortalecimento e regulação do setor postal, mostra que nossa luta precisa ser fortalecida, principalmente na defesa de melhores condições de trabalho, dos Correios públicos e pela ampliação do quadro de funcionários tendo em vista a defasagem acumulada por mais de uma década sem concursos públicos”, afirma Rosemeri Leodoro, diretora da FINDECT e secretária-geral do SINTECT-RJ.

Marcos Sant’aguida, presidente do SINTECT-RJ e diretor da FINDECT, destacou o papel social exercido pelos Correios com os programas sociais que estão sob responsabilidade da empresa, como o FNDE, o programa Leve leite, a distribuição de medicamentos e materiais de higiene e outros produtos em períodos de desastres da naturais, como ocorreu em Minas Gerais, em que a única empresa com logística para atender a população atingida foi os Correios públicos, concluiu.

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