FINDECT reforça exigências em reunião com a ECT pela redução do custeio do plano de saúde

Nesta terça-feira (15), em reunião com os Correios, a FINDECT reiterou as cobranças pela redução da contribuição dos trabalhadores ao plano de saúde e por soluções para os aposentados.

Nesta terça-feira, 15 de outubro, em Brasília, a FINDECT, representada por Silvana Azeredo, Wilson Araújo, Maxy Helen, Michele Souza, Manoel Feitosa e Débora Henrique, participou de uma importante rodada de negociações com os Correios. O foco central da reunião foi a redução do custeio do plano de saúde (Postal Saúde), em especial a implementação da regra que estabelece a redução da participação dos trabalhadores de 30% para 15%.

Durante a manhã, a ECT tentou justificar o atraso na aplicação da regra, citando problemas internos como a falta de força de trabalho, retrabalhos e questões normativas. No entanto, a FINDECT manteve uma posição firme, destacando que a empresa já deveria ter implementado essas mudanças desde 2023. Os representantes sindicais lembraram que o descumprimento foi um dos fatores que levaram à ameaça de paralisação em março e à greve de 2024, deixando claro que não abrirão mão dos direitos retroativos.

Na parte da tarde, a discussão se concentrou na apresentação dos gastos do Postal Saúde, tanto na área assistencial quanto administrativa. A ECT forneceu dados gerais sobre o número de beneficiários e as despesas do plano, mas sem o detalhamento esperado pelos representantes da FINDECT. Várias sugestões foram apresentadas, reiterando propostas feitas em reuniões anteriores.

Entre as principais demandas estão a redução dos valores das mensalidades, a ampliação da rede de atendimento e, especialmente, a solução para os altos custos cobrados dos aposentados.

Os representantes da FINDECT enfatizaram que a pressão dos trabalhadores será crucial para que as mudanças necessárias sejam implementadas. A FINDECT segue firme na luta por condições mais justas de custeio e atendimento para todos os beneficiários do Postal Saúde.