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Diretoria da ECT desrespeita a categoria e mente na imprensa

Publicado em 21/07/2020 11:17

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Após a publicação de matéria em que os representantes sindicais da categoria denunciam o roubo de direitos e a destruição dos Correios por sua direção, os dirigentes da empresa foram ao ataque com inverdades e ataques rasteiros aos trabalhadores, através de matéria publicada no estadão.

A falta de respeito com a categoria e a manipulação da verdade pela direção da ECT já são velhas conhecidas dos trabalhadores ecetistas. Mas as afirmações feitas ao jornal Estadão e publicadas em matéria no dia 19 de julho chocam pela ausência de humanidade e honestidade daqueles que estão à frente do projeto do atual governo de destruir os Correios, e com ele os direitos e a própria categoria.

Em meio à uma pandemia mortal, em que os trabalhadores dos Correios estão na linha de frente, atendendo e servindo à população, o desrespeito fere e machuca mais fortemente.

Os ecetistas estão sendo contaminados em grande número, as mortes por Covid-19 crescem, e segue a falta de EPI’s e de funcionários, com efetivo defasado há quase uma década. Nesse contexto a direção da ECT quer esfolar ainda mais os trabalhadores e não se furta a distorcer a realidade.

Direitos destruídos

O fato é que direção da empresa recompensa os trabalhadores que entregam a saúde e até a própria vida com retirada de direitos. Foi assim com o convênio médico, cuja cláusula de compartilhamento está suspensa e aguarda julgamento, após o STF conceder liminar à direção da empresa. Mas ela se deu ao direito de mudar o compartilhamento e expulsar milhares de trabalhadores do plano, por falta de condições de arcar com os custos.

É assim também com a tentativa de destruir as conquistas da categoria com uma negociação fictícia.

Defesa dos Correios, do emprego e dos direitos

São esses direitos que, para a direção da empresa, são “superiores à média do mercado nacional”, como ela afirmou ao jornal. Não são acima da média e são complementação de renda, uma vez que os Correios pagam os menores salários entre as estatais (para os trabalhadores, porque a direção da empresa tem salários milionários, alguns acima de 50 mil reais, muuuiiito acima da média).

A direção dos Correios tem compromisso com o governo Bolsonaro e com seus ministros que defendem os interesses das grandes empresas que querem controlar o mercado postal e de logística brasileiro, ver os Correios destruídos para reinarem e lucrarem sozinhos, vendendo serviços ruins e caros à população sem o concorrente que, por ser estatal, eleva a qualidade e pratica os menores preços.

Por isso atacam os trabalhadores e destroem seus direitos. Querem cala-los, esfola-los, impedir que lutem e defendam os Correios, tirar todos seus direitos e expulsá-los da empresa.

É um plano terrível para os trabalhadores ecetistas, para a população em geral e para o país, sua segurança e sua integração nacional. E por isso precisa ser derrotado!

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