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Na luta pela recuperação do fundo de pensão, Trabalhadores dos Correios organizam atos para esta terça-feira (17) em todo o país

Publicado em 16/07/2018 19:50

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FINDECT denunciou maus investimentos e falhas de gestão, e convoca categoria ecetista para o embate.

Nos últimos anos, notícias sobre o fundo de pensão dos Trabalhadores dos Correios, POSTALIS, tem estampado as capas dos jornais, por todo o país. Infelizmente, em meio à suspeitas de fraudes, crescimento do déficit, maus investimentos, e constantes prejuízos. Um retrocesso que mancha a história de lutas e conquistas da categoria ecetista.

Em 2014, a FINDECT, em conjunto com os Sindicatos filiados, e demais Associações profissionais da categoria, protocolou pedido de intervenção na PREVIC. O objetivo da denúncia, naquele momento, era de investigar o crescente déficit, que levou ao equacionamento pago hoje por todos os trabalhadores (da ativa e aposentados). A denúncia levou, também, a abertura de CPI no Congresso Federal.

No entanto, naquele momento, a intervenção não foi aprovada pela PREVIC, o que gerou grande estranheza em toda a categoria. No ano passado, após o fim da CPI, e das apurações de irregularidades no POSTALIS, a PREVIC determinou sua intervenção apenas para análise do exercício de 2017, conforme nota técnica. Situação suspeita, exaustivamente denunciada pela FINDECT, em diversos momento.

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Recentemente, o interventor no fundo de pensão dos Ecetistas, Walter Parente, divulgou a informação de que o Plano BD e o PostalPrev haviam apresentado mais prejuízos, sendo realizado um novo cálculo do montante de cada um dos trabalhadores e trabalhadoras participantes do fundo. Isso revelou, como se pode ver nos holerites, uma perda significativa na reserva dos Ecetistas.

Ainda, é importante destacar que os Correios não fizeram o repasse da Reserva Técnica (RTSA) aos cofres do Postalis. O valor ultrapassa a marca de R$1 bilhão, e deixou a situação dos participantes ainda pior. Somando ao déficit, ainda há valores que podem ser recuperados, como a ação que cobra do Banco BNY Mellon a responsabilidade por investimentos mal feitos (em torno de R$ 8,2 bilhões)

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Por todas essas situações, denunciadas em diversos momentos pela FINDECT, Sindicatos filiados, e Associações, é importante agir neste momento. A FINDECT orientou aos Sindicatos filiados a organizarem atos em defesa do POSTALIS, contra às más gestões, e exigindo que os culpados pelo rombo bilionário no fundo de pensão sejam culpados, e o dinheiro devolvido aos cofres. Participe você também!

Confira o horário dos atos nas bases da FINDECT:

São Paulo: Dia 17 de julho (terça-feira) – 11 horas – Em frente ao Edifício dos Correios CTP Jaguaré

Rio de Janeiro: Dia 17 de julho (terça-feira) – 11 horas – Em frente ao Edifício Sede dos Correios

Bauru:  Dia 17 de julho (terça-feira) – 17 horas – Em frente à Superintendência Regional (Praça D. Pedro II, 4-55)

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